sexta-feira, 1 de julho de 2011

Incontida ainda. Olhando atrás das portas, debaixo dos tapetes, com medo do que iria achar. Sabe uma coisa que eu queria te dizer, D.? Parece íncrível, mas continuo insatisfeita. Sinazinha desgraçada. Nem você foi capaz de me salvar disso. Nem ele. Nem eu. Deus, será o impossível? será, ele diz de dentro do meu café amargo com bolo de chocolate. Isso não parece muito justo, não queria ter a alma condenada como Caio, como a Virginia. Queria essa bobagem suficiente. Queria essa simplicidade superficial, ignorante. Queria ter lido menos Caio, ouvido menos Chico, e amado menos. Ou mais. Qualquer coisa que me poupasse disso.

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